domingo, 28 de fevereiro de 2010

A educação de nossos filhos

É muito importante a participação dos pais na educação dos filhos. Não basta apenas a presença. É fundamental a intervenção tanto do pai quanto da mãe na educação de seus filhos.
A nova sociedade que hoje fazemos parte é muito diferente daquela que existia há 50 ou 60 anos atrás. A forma como fomos educados pelos nossos pais não é a mesma que educamos nossos filhos.
Diante disso, muitos pais ficam perdidos e afirmam: “No meu tempo tudo era tão diferente”. E pensando assim acreditam que a melhor forma de agir diante dos seus rebentos é atender-lhes todas as vontades, não apenas as suas necessidades.
O médico e educador Içami Tiba faz uma reflexão interessante. Diz ele que o cachorro quando é alimentado pelo seu dono pensa: “Meu dono dá o alimento então tenho que ser dedicado e servi-lo”. Já o gato quando é alimentado pensa: “Meu dono dá o alimento então o maioral sou eu, ele é que me serve”. É exatamente o pensamento do gato que está presente na cabeça de muitos de nossos adolescentes.
Infelizmente, é esse comportamento que observamos em muitas famílias onde os filhos exigem dos seus pais as melhores roupas, os melhores materiais escolares, os
melhores calçados. (Entendam como melhores, os mais caros) E assim muitos pais caem na armadilha e tornam-se empregados de seus filhos.
São crianças que cresceram sem aprender em que mundo seus pequenos pés pisaram. Foram pais que criaram príncipes e princesas sem castelo. A conseqüência de tudo isso é que temos adolescentes e jovens hoje, que não podem ser contrariados e que acreditam que o mundo todo existe para atender suas vontades.
Mas a vida é a maior e melhor escola de todas. Sempre nos ensina muito através das situações as quais somos submetidos. Portanto, de nada adianta os pais pensarem que vão colocar uma redoma de cristal ao redor de seus filhos para impedir as
“maldades” do mundo.
Temos que pensar um pouco nas conseqüências da educação dos filhos para toda a sociedade. Afinal, toda a ação produz uma reação. Qual será a reação desse tipo de educação para nossa sociedade?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Um novo desafio!!!

Depois de trabalhar com grande entusiasmo e alegria no Colégio Estadual Professor Mantovani, surge em minha vida um novo desafio que é também uma nova oportunidade para enriquecer os conhecimentos em informática e educação.

A experiência como professor e orientador educacional no Colégio Mantovani será inesquecível pelos amigos conquistados nessa passagem pela instituição. O agradecimento pela acolhida e a oportunidade de exercer meu trabalho na escola é direcionado à direção, funcionários, alunos, pais e toda comunidade escolar do Mantovani.

Agora o novo desafio é, como diria Içami Tiba: Ensinar Aprendendo. Quando se fala em informática temos sempre muito para aprender, principalmente quando a relacinamos com a educação.
Nesse sentido, a oportunidade que agora surge de trabalhar no Núcleo de Tecnologia Educacional é um grande desafio, com muito leitura, conversa e também muito trabalho e informação.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Windows ou Linux???

Muitas pessoas perguntam: Qual o melhor Sistema Operacional Windows ou Linux? Para auxiliar na reflexão dessa questão gostaria de propor uma outra pergunta: O que você acha mais gostoso: o pequi ou a seriguela? Provavelmente você conhece uma ou talvez nenhuma das frutas que mencionei. Então como você poderá escolher uma como mais gostosa, se não conhece ou nunca provou tais frutas típicas do centro-oeste e nordeste brasileiro?
(Siriguela)
Com isso, quero dizer que com o Sistema Operacional é a mesma coisa. Tanto o Windows quanto o Linux tem suas vantagens e desvantagens. Portanto, é preciso conhecer, experimentar as duas opções para saber qual responde melhor a sua necessidade. Não podemos nos guiar apenas pela opinião dos outros, que nem sempre tem as mesmas necessidades que nós.
Assim, antes de escolher o Sistema Operacional do seu pc converse com pessoas que utilizam cada sistema, leia artigos e comentários sobre ambos e faça sua escolha consciente da real necessidade e utilização do seu computador.
(Pequi)

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O Carnaval e o Bom Senso



Agora nesse tempo de carnaval é muito comum as pessoas cometerem vários exageros.
Seja no trânsito, nas bebidas, na comida ou mesmo na falta de descanso nos dias de festa.
Outras pessoas não gostam nem de ouvir falar a palavra carnaval. Por vários motivos não gostam dessa festividade que é considerada a maior festa popular do Brasil. Na antiguidade grega o grande filósofo Aristóteles dizia que em nossa vida devemos usar sempre a justa medida, termo este que podemos entender modernamente como bom senso.
Eis aí uma sábia orientação que o tempo não corrompeu apesar das grandes modificações no estilo de vida ocorridas desde aquele período. Portanto, o bom senso é uma ferramente que sempre deve estar em nossas mãos. Devemos utilizar dele em todas as nossas decisões e ações. A história da humanidade tem provado que o radicalismo não tem conduzido ninguém à felicidade.
Assim, seja nas festividades populares como o carnaval, seja em outras festas e principalmente no trânsito, o bom senso é fundamental. Tão importante que se não precisaríamos nenhuma lei de trânsito, muito menos multas se as pessoas agissem com bom senso e responsabilidade ao aventurar-se pelas ruas, avenidas e estradas.
Dessa forma, brincar, dançar e divertir-se não é crime algum. Mas ter respeito às pessoas, ao meio ambiente e ao próprio corpo é fundamental numa sociedade que se considera tão evoluída e moderna.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Como Descobrir uma Criança Disléxica

Este assunto é muito importante. Muitas crianças em nossas escolas são disléxicas e muitos professores e mesmo pais, não tem muito conhecimento sobre o assunto. O professor Vicente Martins apresenta um artigo muito interessante sobre esse tema.



Autor do artigo: Professor Vicente Martins.[1]



Saber tratar as carências psicológicas, isso é conhecimento.

São importantes aspectos coletados com a prática didática e que vão ajudar você a aprender e entender mais sobre esse distúrbio tão comum atualmente.

Nos últimos sete anos, venho desenvolvendo estudos sobre a contribuição da lingüística para o diagnóstico da dislexia. A dislexia é uma síndrome pouco conhecida e pouco diagnosticada por pais e educadores, especialmente os pedagogos e médicos, que se voltam ao desenvolvimento cognitivo das crianças na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio)

A dislexia é uma perturbação ou transtorno ao nível de leitura. A criança disléxica é um mau leitor: é capaz de ler, mas não é capaz de entender eficientemente o que lê.

O que nos chama atenção, à primeira vista, é que uma criança disléxica é inteligente, habilidosa em tarefas manuais, mas persiste um quadro de dificuldade de leitura da educação infantil à educação superior.

Minha estimativa, por baixo, é a de que, no Brasil, pelo menos, 15 milhões crianças e jovens sofram com distúrbios de letras. Creio que a dislexia é a maior causa do baixo rendimento escolar.

A linguagem é fundamental para o sucesso escolar. Ela está presente em todas as disciplinas e todos os professores são potencialmente professores de linguagem, porque utilizam a língua materna como instrumento de transmissão de informações.

Muitas vezes uma dificuldade no ensino da matemática está relacionada à compreensão do enunciado do que ao processo operatório da solução do problema.

Os disléxicos, em geral, sofrem com a discalculia (dificuldade de calcular) porque encontram dificuldade de compreender os enunciados das questões.

É necessário que diagnóstico da dislexia seja precoce, isto é, os pais e educadores se preocupem em encontrar indícios de dislexia em crianças aparentemente normais, já nos primeiros anos de educação infantil, envolvendo as crianças de 4 a 5 anos de idade.

Quando não se diagnostica a dislexia, ainda na educação infantil, os distúrbios de letras podem levar crianças de 8 a 9, no ensino fundamental, a apresentar perturbações de ordem emocional, efetiva e lingüística.

Uma criança disléxica encontra dificuldade de lê e as frustrações acumuladas podem conduzir a comportamentos anti-sociais, à agressividade e a uma situação de marginalização progressiva.

Os pais, professores e educadores devem atentar a dois importantes indicadores para o diagnóstico precoce da dislexia: a história pessoal do aluno e as suas manifestações lingüísticas nas aulas de leitura e escrita.

Quando os professores se depararem com crianças inteligentes, saudáveis, mas com dificuldade de ler e entender o que lê, devem investigar imediatamente se há existência de casos de dislexia na família. A história pessoal de um disléxico, geralmente, traz traços comuns como o atraso na aquisição da linguagem, atrasos na locomoção e problemas de dominância lateral.

Os dados históricos de dificuldades na família e na escola poderão ser de grande utilidade para profissionais como psicólogos, psicopedagogos e neuropsicólogos que atuam no processo de reeducação lingüística das crianças disléxicas.

No plano da linguagem, os disléxicos fazem confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia como "a-o", "e-d", "h-n" e "e-d", por exemplo.

As crianças disléxicas apresentam uma caligrafia muito defeituosa, verificando-se irregularidade do desenho das letras, denotando, assim, perda de concentração e de fluidez de raciocínio.

As crianças disléxicas apresentam confusão com letras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço como " b-d". "d-p", "b-q", "d-b", "d-p", "d-q", "n-u" e "a-e". A dificuldade pode ser ainda para letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: "d-t" e "c-q", por exemplo.

Na lista de dificuldades dos disléxicos, para o diagnóstico precoce dos distúrbios de letras, educadores, professores e pais devem ter atenção para as inversões de sílabas ou palavras como "sol-los", "som-mos" bem como a adição ou omissão de sons como "casa-casaco", repetição de sílabas, salto de linhas e soletração defeituosa de palavras.

Por fim, com os novos recursos da sociedade informática, pais e educadores devem redobrar os cuidados. O mau uso do computador, por exemplo, pode levar a criança a ter algum distúrbio de letras. Até agora, não há estudos científicos sobre o assunto, mas, pelo relato de pais e professores, dirigidos ao meu site (http://sites.uol.com.br/vicente.martins) , na Internet, revelam que posições pouco ergonômicas perante a um computador, pode comprometer o sistema perceptivo da criança, levando à dificuldade de leitura e escrita.

Acredito também que o transporte inadequado de mochilas pode também comprometer o sistema perceptivo da crianças, de modo a embaraçar sua visão na hora de ler ou escrever

Este artigo resulta dos trabalhos de investigação do professor Vicente Martins sobre as Dificuldades de Aprendizagem relacionadas à Linguagem.

Para referência webliográfica:

MARTINS, Vicente. (2001). " Como descobrir um disléxico". Disponível em Internet: http:// www.x.y.z Capturado em xx/yy/zz.

A informação aqui apresentada não substitui a consulta de um médico ou profissional especializado. Para obter informações mais precisas e indicadas para o seu caso específico, consulte o seu médico de família ou um especialista na área de Distúrbios de Linguagem.



Autor: Professor Vicente Martins
vicente.martins@uol.com.br

Notas adicionais sobre o Autor:

[1] - O Professor Vicente Martins é graduado e pós-graduado em Letras pela UECE com mestrado em educação pela UFC. É professor , na área de Letras e Educação, com dedicação exclusiva, da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, Ceará.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Vamos preparar o corpo para uma nova rotina!!!!

Agora no final de fevereiro e no início de março, o ano letivo de 2010 terá seu início.

Portanto, é muito importante os pais prepararem seus filhos para o início das aulas. Essa preparação não é apenas comprar todos os ítens da lista do material escolar, mas também preparar o corpo para sair desse "clima de férias". Isso mesmo, o nosso corpo precisa ser acostumado à mudança. No período de férias, os alunos costumam dormir mais tarde e por consequência acordar mais tarde também. Nosso corpo entende isso como uma nova rotina, por isso é necessário que uma ou duas semanas antes do início do ano letivo, o corpo seja novamente preparado para retornar aos estudos. Então é importante começar a dormir mais cedo e acordar próximo do horário, como se já tivesse ke ir para à escola.